Senão ou se não?

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Olá, pessoALLLL;

Depois de tantos pedidos, meus estimados alunos, segue uma nova dica sobre Senão ou se não?

Então vamos lá???

Senão ou se não?

Senão:

Utilizado quando a palavra assumir as seguintes funções:

a) Conjunção alternativa, podendo ser substituída por “caso contrário“;

b) Conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por “mas“;

c) Preposição, tendo o mesmo significado de “com exceção de” ou “exceto“;

e) Substantivo masculino, significando “falha” ou “defeito“.

Exemplos:

Você deve trabalhar de acordo com as especificações, senão (caso contrário) será demitido.

Meu marido é quase perfeito. Ele só tem um senão (defeito).

Se não:

Quando a palavra SE for:

a) Conjunção condicional, podendo ser substituída pela palavra “por acaso”, sem prejudicar o sentido da frase;

b) Conjunção integrante, podendo se substituída com a oração que ela introduz,” por isso”, “isto” ou “aquilo”.

Exemplos:

Se não fizer sol (caso não faça sol), ficarei debaixo das cobertas.

Perguntei-a se não iria chegar atrasada. (perguntei isso).

Um forte abraço a todos!

Game da Nova Reforma Ortográfica

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Salve, salve meu povo;

Tudo bem com todos vocês?

Então, trago mais uma novidade para todos vocês. Trata-se de um game sobre a Nova Reforma Ortográfica.

A FMU, em parceria com a Retoque Comunicação e o LivroClip, apresenta o Game da Reforma Ortográfica, uma maneira interativa e divertida de aprender mais sobre as novas regras da língua portuguesa.

Confira o game abaixo e aproveite para conhecer mais sobre as alterações da reforma ortográfica.

Game da Nova Reforma Ortográfica

Espero que gostem!

Um forte abraço a todos!

O JOGO DOS ERROS DE PORTUGUÊS

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Boa-tarde, pessoal;

Tudo bem com vocês?

Hoje dei início em mais um curso on-line, dentro da minha área de atuação, e no meio do percurso encontrei um sítio bem interessante e gostaria de compartilhá-lo com todos vocês.

O sítio trata-se de um jogo bem interessante.

Bom, para os que desejarem brincar um pouco e ampliar os seus conhecimentos segue o link.

O JOGO DOS ERROS DE PORTUGUÊS

Brinque neste jogo e evite 100 erros comuns da Língua Portuguesa.

Um forte abraço!

Como usar corretamente os porquês?

Porque

Hoje trago mais um assunto que sempre gera confusão quanto a sua utilização.

Como usar corretamente os porquês?

Sabemos que em nossa língua, a portuguesa é repleta de palavras que causa confusão ao serem utilizadas. Queremos dizer algo e acabamos dizendo outra coisa totalmente diferente ou errada.

Voltando ao assunto, existem várias possibilidades em relação ao seu uso correto e iremos debateu um pouco sobre cada um deles.

Vamos lá?

Para a palavra POR QUE, pode haver dois empregos:

1° – Quando for preposição mais pronome interrogativo ou indefinido que. Para este caso o significado é: por qual razão ou por qual motivo.

Exemplo:

Por que você não vai ao supermercado?

Não sei por que não fui.

2° – Preposição por mais pronome relativo que, no qual tenha o sentido de pelo qual e flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

Exemplo:

Sei bem por que motivo não foi demitido.

  • POR QUÊ?

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamativo, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de: por qual motivo, por qual razão.

Exemplo:

Não estudei ontem à noite. Sabe por quê?

Será deselegante se você perguntar novamente por quê!

  • PORQUE

Conjunção explicativa ou causal, com valor de: pois, uma vez que ou para que.

Exemplo:

Não sai com os colegas porque tenho que estudar para o vestibular.

Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.

Você veio até aqui porque não conseguiu localizar o endereço?

  • PORQUÊ

Substantivo e o seu significado: o motivo, a razão.

Lembrando que ele sempre virá acompanhado de um artigo, pronome, adjetivou ou numeral.

Exemplo:

Não consigo entender o porquê de sua ausência.

Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.

Forma Emprego Exemplos
Por que Em frases interrogativas (diretas e indiretas)Em substituição à expressão “pelo qual” (e suas variações) Por que ele chorou? (interrogativa direta)
Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)
Por quê No final de frases Eles estão revoltados por quê?
Ele não veio não sei por quê.
Porque Em frases afirmativas e em respostas Não fui à festa porque choveu.
Porquê Como substantivo Todos sabem o porquê de seu medo.

Resumindo:

Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);

Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

Por que (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.

Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

Fala coloquial ou norma culta?

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Muitos alunos me perguntam se a fala coloquial é correta, mas antes de dar a resposta vamos às definições de fala coloquial ou culta.

A norma culta, também conhecida como padrão é a denominação dada à variedade linguística.

Língua não padrão constituem as demais variedades, as que não estão dentro da norma padrão. São conhecidas como: regional, gírias, a linguagem usada por determinadas categorias profissionais, como por exemplo, os advogados.

Quando dizemos que a fala coloquial é errada entramos na questão do preconceito linguístico. Recordo-me bem deste nome, pois no período em que estava realizado a minha graduação falava-se muito deste termo e o destaque era para Marcos Bagno e o seu livro Preconceito linguístico o que é, como se faz.

Segue o link para os que tiverem curiosidade em ler o livro.

http://files.comunidades.net/ramalde/marcosbagnopreconceitolinguistico100619193317phpapp01.pdf

Ou seja, a fala coloquial não é errada. Detalhe, quando falada.

Costumamos utilizá-la no nosso cotidiano, principalmente com pessoas do nosso convívio social, pessoas nos quais temos intimidade.

Lembrando que para o uso do coloquialismo só é valido na fala. Já na escrita deve-se apenas utilizar a norma culta.

Quando usamos a norma culta: ao se dirigir a pessoas no qual não temos intimidade, quando há hierarquia e na escrita.

*Fala Coloquial

Exemplo: Desejo um copo d’água.

Pergunto: existe copo d’água?

Resposta: não

Existe copo com água.

*Norma culta:

Desejo um copo com água.

Ou uma pouca d’água.

Língua Portuguesa

No Brasil é a nossa língua materna, mas tudo começou há muito tempo atrás, por volta do século III, ano de 218 a.C – que foi a partir da expansão do Império Romano-, com a invasão da península, os romanos imporão sua cultura, filosofia, religião, educação, entre outros.

A partir deste período o latim começou a ter grande influencia na região, tanto para as classes dominantes como para as classes menos favorecidas, passando a coexistir, neste mesmo período, duas modalidades de latim que é o culto, utilizado por pessoas mais cultas e o vulgar, com um vocabulário menos rebuscado, com o uso de expressões coloquiais, acessível apenas às camadas menos favorecidas.

Com o passar do tempo, o latim vulgar sofre algumas mudanças, principalmente pelo contato com as línguas locais, passando assim a uma transformação gradativa. Mesmo com algumas modificações, o latim também sofre influencia de línguas eslávicas, iranianas e germânicas.

Mas as mudanças não param por aí, com o fechamento das escolas romanas, houve o isolamento das comunidades, fazendo com que o latim perdesse a sua uniformidade, passando assim a regionalizar-se. Neste mesmo período surgiram as línguas ibero-românicas, como: galego-português, castelhano e catalão.

O nosso famoso Português arcaico é o galego-português, que foi a língua falada em Portugal e Galizia, isto na idade média.

Com o advento do Reino de Portugal, em 1143, houve a necessidade da criação de uma língua oficial, haja vista que o latim ainda era uma língua bastante utilizada naquele período. Em 1290, galego-português passa a se chamar oficialmente Português.

Mesmo com a criação da língua oficial, com o passar do tempo o Português também sofreu várias mudanças, com a inserção de regras e normas. Estas normas e regras também serviram para a definição do português culto.

Já na idade média, depois de muitas mudanças, o Português se espanhol em diversas regiões do mundo, como nos continentes americano, africano e asiático.

Aqui no Brasil, por exemplo, falamos a Língua Portuguesa.